
(Origem nao identificada - parece tratar-se da Serra Leoa - mas infelizmente tambem se aplica a Angola. Esta imagem dramatica gerou este poema.)
Autor da foto: desconhecido
Construimos a Paz subindo degrau a degrau a construção. E o homem vive ainda a guerra na encruzilhada perene dos dias que lhe faltam para que lhe cantem komba. Acabou a guerra e no entanto, ainda a guerra nestas minhas mãos que não vejo, nestas minhas mãos perdidas em vão numa guerra que nada vos custou, a vós, a não ser as minhas mãos irremediavelmente perdidas e, o prémio ganho, a dependência às mãos e à vontade alheia.
Komba - cerimonias funebres.
NAMIBIANO FERREIRA
2 comentários:
Fatídica realidade...
Abraço kamba namíbiano
Boa e modesta apresentação e boa poesia. Vim cá perdido, de blog em blog e de poesia em poesia. Sou apreciador e experimento no www.10encantos.blogspot.com
Porém é no www.olhoatento.blosgspot.com que repousa a minha prosa jornalística.
Bom proveito! se me visitar
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