16 de abril de 2007

SILENCIO, POR FAVOR...
PALAVRAS DESNECESSARIAS!
SILENCE, PLEASE... NO WORDS NEEDED!














(Mutilados de guerra, a maioria ou talvez todas, de origem angolana.)



MINAS ANTI-PESSOAIS? NAO OBRIGADO! LANDMINES? NO THANKS!

PRENÚNCIOS DE GUERRA

Se Catedral do Kuito/Bie













Igreja no Huambo











Longe de mim
longe-longe
Na lonjura de Longondjo
Adivinhou-se o Futuro.

E ninguém, absolutamente Ninguém,
ACREDITOU...

E no entanto,o Padre do Longondjo,
Ainda grita:
Etxi ndavanguíle txeyá-pô!
(O que eu disse tornou-se realidade!)

NAMIBIANO FERREIRA



3 de abril de 2007

AINDA A GUERRA NAS MINHAS MÃOS




(Origem nao identificada - parece tratar-se da Serra Leoa - mas infelizmente tambem se aplica a Angola. Esta imagem dramatica gerou este poema.)
Autor da foto: desconhecido



Construimos a Paz subindo degrau a degrau a construção. E o homem vive ainda a guerra na encruzilhada perene dos dias que lhe faltam para que lhe cantem komba. Acabou a guerra e no entanto, ainda a guerra nestas minhas mãos que não vejo, nestas minhas mãos perdidas em vão numa guerra que nada vos custou, a vós, a não ser as minhas mãos irremediavelmente perdidas e, o prémio ganho, a dependência às mãos e à vontade alheia.

Komba - cerimonias funebres.
NAMIBIANO FERREIRA